Praticamente não existem deveres.
Desde o nascimento, seguimos uma sequência de deveres: mal começamos a andar, já nos é imposto o cumprimento de costumes e etiquetas familiares. Depois, vêm os compromissos religiosos, escolares, culturais, sociais, etc. Ao crescer começamos a perceber mudanças, cada vez mais nos esquecemos dos ensinamentos, dos deveres impostos, diga-se de passagem, importantíssimos, para seguir o que a sociedade contemporânea julga ser importante e, se não seguirmos esses protocolos, podemos ser excluídos do seio de uma sociedade que traça perfil, determina padrões, requisita acordos e desconhece deveres.
A sociedade contemporânea é inteiramente desprovida de conteúdo, pois segue as tendências que se sobrepõem aos deveres. A escola, a igreja e, principalmente a família, tem sido instituições omissas em reverter essa situação.
Portanto, nós seres humanos providos naturalmente de sentimentos, não podemos agir e nos convertermos em seres robotizados: sem alma, sem emoções, sem amor. Não podemos simplesmente abster de DEVERES primordiais à convivência humana, mudar o curso atual de nossas vidas, empunhar o que restou dos fragmentos dos valores familiares, princípios religiosos e vestígios culturais para que pais e filhos se respeitem, bem como, respeitem aos demais e possam, pelo menos, coexistirem como humanos num recinto chamado SOCIEDADE.
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